segunda-feira, 19 de julho de 2010

Desencontros...

    Não sei porque mas sempre acabo desencontrando tudo que eu mais prezo para mim, tudo que me faz muito bem e tudo que me faz pensar um pouco mais além...
    Desencontros acontecem, mas me aborrecem, e ao mesmo tempo a vontade de reencontrar cresce e se eu e mais uma pessoa quiser isso acontece.O desencontro da é o tempero do encontro, é como o tapa e o beijo, as chamas e um jato d'agua, tudo que some volta, tudo que vem passa.
    Desencontrei, mas espero que qualquer sábado nublado se torne mais abafado, com mais um encontro inesperado para selar mais uma fez um fato consumado, com alguém que faz eu não olhar para nenhum lado, só para frente olhando a boca ardente.Desencontro que me deixa ansiosa, que vontade de ver o seu rosto por uma câmera ou na minha frente tocar sua pele e ver se ainda é quente tocar os cabelos e sentir o cheiro, tocar os lábios e cair em um sonho encantado.
    Desencontros e desencontros, saudades e saudades... Nenhum sábado será tarde... Para reencontrar a qualquer hora, por favor, fique a vontade...
    Desencontro para o encontro... faz parte!
   Só espero que para minha coisa bela o tempo do encontro não seja tarde e que pare ele eu ainda faça parte de uma metade perdida dentro dele, alguma sensação em que a alma congela, alguma coisa em que o fogo pega, mas que o desencontro não seja o ponto final.

(Desencontros- Texto de Gabrieli Beçon minha grande amiga).


Nenhum comentário:

Postar um comentário